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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A liberdade, o que é?

Oi meu Cantinho...


Novamente quero deixar registrado neste meu espaço - onde guardo meus segredos, pensamentos , vontades e compartilho conhecimentos - os ensinamentos de um grande Filósofo e mestre ( mesmo que ele assim não se intitulava).

Há algumas semanas iniciei uma nova leitura: A MENTE SEM MEDO, de Krishnamurti, indicado por um amigo.
Na confusão mental que estava há algum tempo, onde alguns me diziam que era um conflito interno, essa leitura me ajudou a encontrar uma saída, a respeitar as minhas vontades e entender melhor essa sociedade que vivemos.
Vários trechos me trouxeram à razão.
Então, compartilho aqui alguns desses trechos; inicio com a primeira frase que me chamou a atenção.

  • Liberdade supõe total ausência de problemas, não achais?
    Porque, quando a mente é livre, pode observar e agir com perfeita clareza; ela pode ser o que é, sem consciência de nenhuma contradição. Para mim, uma vida de problemas – econômicos ou sociais, particulares ou públicos – destrói e perverte a clareza.”
  • “Para nos acharmos neste estado de liberdade – o qual é dificílimo de compreender e requer muita perquirição – necessitamos de uma mente não perturbada, uma mente quieta; uma mente que esteja funcionando totalmente, não apenas na periferia, mas também no centro.”
  • “ A mente que tem um problema que lhe causa verdadeira perturbação, e encontrou meios de fugir a esse problema, continua sendo uma mente inibida, acorrentada: não é livre.”
  • “ Por certo, só em liberdade pode haver mudança.”
  • “ Assim, tenho de conhecer-me, pois, sem o conhecimento de mim mesmo, nunca terá fim o conflito, nunca terá fim o medo e o desespero, nunca haverá compreensão da morte. Compreender a mim mesmo é aprender a respeito do corpo físico e das várias reações nervosas, é estar cônscio de cada movimento de pensamento; é compreender a coisa denominada “ ciume”, “brutalidade”, é descobrir o que é afeição, amor. É compreender sobretudo, aquilo que constitui o “eu”, o “ vós”.
  • “ A maioria de nós não é verdadeiramente livre; e, para mim, a menos que sejamos livres – livres de nossas preocupações, de nossos hábitos, de nossas deficiências psicossomáticas, livres do medo – nossa vida continua sendo terrivelmente superficial e vazia, e nessa condição vamos envelhecendo e morrendo.”
  • “ O que importa é perceber que a mente em que há conflito é uma mente destrutiva, porque está constantemente a deteriorar-se.”
  • “Nossa vida é uma série de “ desafios” e “ respostas”, e devemos ser capazes de enfrentar cada desfio de maneira completa, porque, do contrário, cada momento nos trará novos problemas. “
  • “ Liberdade é uma necessidade.” E essa liberdade é negada, quando TRANPORTO um problema de um dia para o outro.”
  • “Toda fuga gera novos problemas.”
  • “ Como ente humano que está vivendo em determinada cultura ou comunidade realmente necessitais de liberdade, tanto quanto necessitais de alimento, de satisfação sexual, de conforto; ATÉ ONDE ESTÁIS DISPOSTO A IR, A FIM DE SERDES LIVRE.”
  • Ora, por certo, um problema surge quando há em mim uma contradição. Se não há contradição em nenhum nível, não há problema algum.
  • A liberdade não é um ideal, uma coisa remota; ela não é a ideação, que é apenas teoria de uma mente prisioneira. Só pode existir liberdade quando a mente já não está sendo tolhida por nenhum problema. A mente que tem problemas jamais pode comungar com a liberdade ou estar cônscia dessa coisa extraordinária que é a liberdade.
Um pouco sobre o autor:
Jiddu Krishnamurti (1895-1986) foi um filósofo e místico indiano.
Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global.
O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas.
Em suas palavras:
"Afirmo que a verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)" Krishnamurti


Enfim, fica ai a pergunta :

Vou prosseguindo na minha leitura, e no despertar da consciência.

Mil beijos  

4 comentários:

  1. Olá minha querida Claudia! Passar por aqui, não é apenas está visitando um blog, mas se abastecendo de conhecimento e aprendizado ao mesmo tempo. Sempre tem algo ou alguma coisa a nos dizer nas suas publicações. Um grande beijo no seu coração.

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  2. Querida miga, concordo com o comentário do nosso amigo Paulo César PC, e só tenho a dizer que seu blog é show, vale a pena vir aqui sempre.
    Obrigada por sua visita e comentário,fiquei feliz por ler sobre um pouco da minha vida.Meu coração funciona com remédios, mas vou levando a vida como Deus quer.Quanto a Fênix é uma ave da minha inteira admiração.
    Bjos.

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  3. Minha amiga tão amada,

    Há muito o que se pensar e refletir depois de ler algo assim... Os adjetivos - qualquer um deles - serão meros adornos desnecessários... Obrigado! Amo vc!

    Luz e Paz!

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  4. Muito legal o texto! Sou Fã de Jiddu Krishnamurti e, por isso, recomendo o livro Pense Nisso que acabei de ler....

    Grande Abraço!

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Bem vindo(a)! Obrigado por suas palavras!