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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os Ternos empoeirados


Os meus ternos empoeirados deixados no armário me fazem lembrar o amor que ficou para trás.

O silêncio da casa vazia, só com as coisas que você não quis mais, lembra a sua ausência que me faz companhia. E de repente, nada mais faz sentido, as lembranças guardadas em uma caixa de papelão em forma de memória, eu já me acostumei a esquecer; quanto tempo faz?!!

Hoje é o dia, deixo as fotos, deixo o gosto do seu gosto, misturado com o que não sobrou, eu nem me lembro mais. E nos seus olhos não me reconheço mais, nos meus abraços já não te acho mais.

E a casa agora habitada por outro, lembra um filme que eu já vivi, passando sem parar em outro lugar, sentindo o que eu senti, misturado com o que não ficou. Então fica a memória, ficam as lagrimas, ficam as fotos, eu nem me lembro mais.

A estrada agora é tudo o que restou.


As despedidas são assim, tristes assim! Mas, são fases de crescimento, descobertas, novas oportunidades.

Mil beijos, meu querido amigo, que me inspirou a escrever hoje!

3 comentários:

  1. Profundo, nostálgico e lindo. Em cada partida pode haver um novo rumo e um novo começar.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

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  2. Poxa Claudia, que inspiração minha querida! Eu diria ser esse texto, uma mensagem poética, tal é o tom e a carga de emoções contidas em cada palavra. Deixo para você, um beijo nesse seu coração.

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  3. Minha querida irmã,

    Ficou lindo ... obrigado por extrair com tanto sentimento e doçura um poema de apenas um pensamento que estava intrinseco em minha alma.
    EU TE AMO minha Poetisa do Lotus,
    Beijos ...

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